A Geração que tratava pessoas como animais, animais como objetos e objetos como deuses
O pós-modernismo não é só inútil e perigoso, mas é também confuso, caótico e absurdo.
Pessoas são tratadas como animais. Para seus filhos, preparam (por um alto preço) um cantinho da casa que tem mais utilidade estética do que prática. Se estiverem incomodando e "latindo" — opa, digo... chorando — entregam logo o celular para ficarem quietos. Quando precisam “adestrar”, levam para a escola, para o curso disso ou daquilo. Afinal, os pais não têm mais "saco" para cuidar. Terceirizam tudo.
Vão viajar? Deixam os filhos com os avós. Afinal, não querem deixar de curtir a viagem. Basta arranjar um "hotelzinho" de cachorro — opa, de filhos — e alguém para "passear".
Por outro lado, os animais agora são objetos decorativos. Diversos critérios são considerados na hora de adquiri-los: precisam ser bonitos, caber no ambiente, combinar com o cômodo. Se ficarem velhos ou derem trabalho, são largados nas ruas. Muitos viraram objetos de consumo, e suas marcas e raças agora geram status.
Mas e os bens de consumo? Ah, meu amigo... Esses agora são os deuses da sociedade — exigem sacrifícios diários, devoção e amor incondicional.
"Ah, se alguém riscar meu carro! Posto foto dele todos os dias nas redes sociais. Posso estar fedendo, mas meu veículo recebeu duas camadas de cera hoje."
Closets nunca foram tão cheios, e as empresas lucram bilhões com o consumismo exaustivo. Ninguém quer ler, educar ou servir à família. Querem ganhar mais dinheiro, mas não para ajudar a família ou crescer como pessoa — querem mais só para sambar na cara dos seguidores no Facebook.
"Preciso postar a foto em Dubai pra que todo mundo veja. Agora eles vão ver quem eu sou."
Não precisa mais ser virtuoso nem humano, basta ser um bom funcionário ou um magnata bem-sucedido. O resto? É relativo. Podem ser idiotas, agressores, mentirosos, egoístas, porcos... o que vale é o dinheiro. Ele virou um fim em si mesmo. Antigamente, servia para comprar algo. Hoje, serve só para ostentar zeros no extrato.
O sorriso? Só pra foto. No resto do tempo: "Não fale comigo. Estou correndo atrás do meu sonho. Tenho que ficar rico. Não sei pra quê, mas todo mundo tá buscando."
Essa geração talvez seja a mais fraca de todas. Tudo pode ser dito, menos a verdade.
Garotos acham que são homens e se gabam por não assumir uma única responsabilidade. Querem tudo de uma mulher — menos assumir ela.
Mulheres acham que ser boa mãe e esposa é opressão, mas obedecer ao chefe no trabalho é liberdade. Mostrar a bunda em rede nacional é legal, mas ser tratada como única no casamento é careta.
O tempo passa. Você conquista. E no fim... vê que continua sendo a mesma pessoa.
Suas fraquezas são as mesmas. Seus medos e desejos não passaram. Aquele monte de entulho comprado não mudou sua vida.
E quando menos espera, sua hora chegou. Tudo isso ficou para os outros. E não pode te salvar. Game over...
Sabe aquele filho que os avós, a escola e o professor de inglês criaram?
Graças a você, ele chorará mais pela série cancelada na Netflix.
Triste, não é?
Devemos aprender rapidamente que o amor e o significado estão sempre em outras pessoas.
Até as partes mais simples da vida mostram isso.
Sabe aquele cachorro que, mesmo quando tudo parecia dar errado, estava ali ao seu lado? Sem se importar se você era feio, triste ou desinteressante? Pois é...
Quantas vezes você valorizou mais situações e materiais como fins em si mesmos, e não amou esses momentos sinceros de uma criatura perfeita de Deus?
Fazemos o mesmo com pessoas!
Não abandone um filho porque ele te atrapalha ou custa caro.
Ele é uma vida. Ele é o sentido.
Coisas foram feitas para servir pessoas, não o contrário.
Deus criou vidas para propósitos e coisas para servi-las.
Centralize todos os seus momentos em pessoas. Utilize seus recursos para momentos com elas, não elas para obter recursos.
Até a mais frágil ou problemática vida é um plano perfeito do Senhor.
Criadas para servir a um propósito: ensinar a amar, ser exemplo na vida de alguém, e direcionar nosso coração ao que importa.
Isso tudo é superior à nossa comodidade.
Se existe algo pelo qual vale a pena perder seus luxos materiais, é para dedicá-los à família.
Mesmo aqueles que julgamos um peso foram planejados pelo Pai.
O mais degenerado ser humano pode ser transformado em um testemunho vivo.
O mais inconsequente adolescente é imagem de Deus em busca de redenção, onde pode e deve resplandecer nossos esforços de amor.
Não olhe para os momentos com seu filho como se atrapalhassem seus afazeres.
Não deixe sua esposa de lado para ficar ao computador.
Utilize todas essas coisas como molduras para enriquecer a relação com elas.
Não use objetos como se fossem o mais importante.
Use-os para exaltar momentos e centralizar o amor em pessoas.
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