A religião aprisiona?

 

A religião aprisiona?

Essa é uma frase muito repetida por quem enxerga a fé apenas como um conjunto de regras e proibições, mas eu sempre me pergunto: se a religião aprisiona, por que tantos dependentes químicos, viciados e pessoas em depressão encontram libertação justamente em Cristo? Por que essas pessoas, em seu desespero, não procuram um ateu para isso? Há algo de muito profundo aqui. Cristo não oferece uma fuga, mas uma transformação verdadeira.

Ninguém que serve a Deus apenas por medo ou obrigação pode ser chamado de cristão. O verdadeiro cristão não serve por medo, mas por amor. Ele não é coagido, ele é atraído. Quem conhece Cristo de verdade entende que vale a pena trocar qualquer coisa por Ele. Essa é a essência da fé cristã: não é perder, é escolher algo infinitamente melhor.

Sim, ser cristão faz com que você abandone certos hábitos, mas liberdade não é fazer tudo o que se quer. Liberdade é poder escolher o que realmente tem valor, é decidir o que você quer colher e o que está disposto a deixar de lado para isso. Se você quer se dedicar à sua carreira, precisa abrir mão de certas distrações; se quer alcançar algo grande, precisa escolher um caminho e deixar outros para trás. Assim é com a vida espiritual também.

Quando alguém realmente ama algo, abandona com prazer tudo o que é contrário a isso. O amor muda as prioridades, transforma o coração, e faz o sacrifício parecer pequeno diante do propósito. Se um cristão se sente aprisionado por servir a Cristo, é sinal de que ainda não conheceu a Deus de verdade, apenas uma religião vazia, sem relacionamento real com o Criador.

Cristo não veio colocar correntes, Ele veio romper todas elas. A religião sem amor aprisiona, mas Cristo liberta completamente, porque é o amor perfeito em forma humana. Servir a Cristo é o oposto de ser preso, é finalmente ser livre para viver como fomos criados para ser.

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