Movimento Mães Arrependidas
Em meados de 2021, surgiu uma polêmica após uma matéria do programa Fantástico sobre um grupo de mulheres que se intitulavam parte do Movimento de Mães Arrependidas. Eram, basicamente, mulheres que tiveram filhos, mas afirmavam abertamente que se arrependiam da maternidade — devido às dificuldades, à exigência de tempo, responsabilidade e aos sacrifícios necessários, como abandonar suas carreiras ou projetos pessoais.
Essa mentalidade é fruto direto da filosofia materialista. São pessoas que enxergam tudo na vida sob a ótica da utilidade: “Se não me traz benefícios imediatos, então não vale a pena.”
Nesses casos, é claro que se arrependem. A maternidade exige uma estrutura que envolva uma relação monogâmica, responsável, duradoura e heterossexual. Sempre que você tenta criar filhos fora dessa estrutura natural e ideal, tudo parece um fardo. Isso acontece porque não é dessa forma que uma criança deveria crescer.
Da mesma forma, muitas mulheres se casam com homens que não foram escolhidos de forma sensata: um sujeito que faz yoga, viciado em lazer, improdutivo e é “pai de pet”. E por quê? Porque ele é “legal”.
Mas, poxa, é óbvio que ela não sonhava em ter filhos com um cara assim. O problema é que ela não soube identificar o erro que estava cometendo.
O movimento feminista pode pregar o que quiser, mas a verdade é que a mulher naturalmente tem inclinação para a maternidade. A menos que existam traumas muito profundos, quando um homem maduro aparece, ela sente que quer adotar seu sobrenome, casar, ter filhos e formar uma família com ele. Ela quer postar fotos com ele, sentir orgulho. Isso acontece porque ela reconhece nele um homem tradicional, disposto a se sacrificar, a cuidar dela e dos filhos.
Quando uma mulher busca uma carreira, um status ou reconhecimento, muitas vezes ela está em busca de amor. Se a sociedade abandonou a família (por influência de movimentos filosóficos), cabe ao marido mostrar que sua família ainda importa. Ele precisa mostrar que sua esposa e seus filhos são preciosos, e ser reacionário contra um mundo que não os valoriza.
Mas quando a mulher vê seu marido deixando a família para sair com amigos e jogar Playstation, ela não se sente valorizada. Se o marido não faz nada para reconhecê-la, se a sociedade diz que o trabalho doméstico “não serve para nada” e o marido parece concordar, ela se vê sozinha.
E então, ela é forçada a reprogramar seu instinto, acreditando que deve buscar reconhecimento em outro lugar — em oposição ao plano de Deus e à sua própria biologia.
Ela não quer mais fazer nada por ninguém porque ninguém faz nada por ela.
Os primeiros movimentos feministas não acreditavam nessas bobagens modernas, mas desejavam uma sociedade moldada por um governo de esquerda sem barreiras morais, onde eles próprios fossem os deuses. Para alcançar essa revolução, era preciso fragmentar a sociedade em grupos, gerando a chamada revolução das minorias e a quebra da sociedade burguesa. Para isso, precisavam fingir que estavam “libertando” supostas classes oprimidas. Esses movimentos enganaram a mulher moderna, prometendo que a vida fora do lar lhes daria o reconhecimento e amor dos quais o casamento parecia ter fracassado em lhe proporcionar. É por isso que essas mulheres tendem a pensar que o problema foi ter escolhido a família e a maternidade ao invés de uma carreira ou uma vida solo, quando na realidade o problema está muitas vezes com os parceiros que elas se casam, com os critérios escolhidos para encontrar um companheiro e principalmente com os motivos errados para se casarem, ou seja, a construção de uma família sob bases frágeis.
Não deixe de buscar virtudes para sua vida simplesmente porque tem muita gente reclamando disso (como casamento, maternidade e etc...).
Lembre-se, tem muita gente que reclama de muita coisa, pessoas reclamam de ter que tomar água, reclamam dos seus trabalhos, reclamam das suas casas, até do prato de comida em suas mesas. O fato de existirem pessoas que reclamam da maternidade ou do casamento não significa que esses são ruins, pois geralmente gente reclamona não costuma ter muito para nos agregar.
Não chame de maldição aquilo que Deus chamou de benção, não caia nas falsas dicotomias modernas, busque os caminhos de Deus, pois foi ELE quem criou o casamento, foi Ele que criou a maternidade, foi Ele quem criou a humanidade, então é Ele que sabe bem, como esses devem viver suas vidas.
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